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*Por Bárbara Angelo
Não faz muito tempo, em uma bela noite de primavera, tive vontade de comer comida japonesa. Não havia nada de diferente nisso, pois é um desejo que tenho com frequência. O que havia de diferente é que naquela noite, eu estava disposta a me dedicar para encontrar o combinado de sushis perfeito, com entrada de cogumelos shimeji na manteiga. Por isso, pensei, era melhor eu ir pessoalmente ao restaurante, ao invés de passar 40 minutos pesquisando no Google os nomes de cada peça japonesa pra conseguir pedir por telefone.
Foi assim que entrei no site de um dos restaurantes aos quais costumo pedir o delivery, um que tem o preço justo e qualidade também justa, além de ser perto da minha casa. A primeira coisa que percebi foi que o site parecia ter sido programado para a década de 90, com uma configuração que não se ajustava ao tamanho da tela do meu computador (nem quis imaginar o que aconteceria com ele em uma tela de celular). Tentei acessar o cardápio, mas a configuração era tão defeituosa que desisti. Peguei só o endereço, disponibilizado ao pé da página.
Assim segui para o tal lugar, em pleno horário de pico, procurando uma vaga, para me surpreender ao chegar à porta do restaurante e dar de cara com uma faixa: “Mudamos de endereço. Reabriremos em um mês”. Já com a fome nas alturas, abri mão do sushi e fui comer um sanduíche, revoltada pelo ocorrido. Depois disso fiquei pensando, como profissional da comunicação, na defasagem que ainda assombra os websites de empresas brasileiras.
Será que fazemos sites apenas porque nos sentimos obrigados, como se fosse um requisito básico (como a placa com o nome da empresa), mas totalmente dissociado de sua verdadeira utilidade? Um website não é apenas um marco para mostrar, na Internet, que seu negócio existe. Ele é uma ferramenta de comunicação cada vez mais priorizada pelo público, ou seja, a primeira coisa que seus futuros clientes vão fazer é uma busca na Internet.
Esses clientes – que eu chamei de futuros, mas que são na verdade clientes em potencial – também vão conhecer a sua empresa através do seu site. Por isso, é fundamental que nele estejam informações atualizadas quanto à sua localização, serviços, cardápios e quaisquer mudanças que tenham ocorrido. Se a sua empresa mudar, seu site tem que mudar juntinho, afinal, a Internet é assim: instantânea.
Além de manter seu site atualizado, a empresa também deve saber adequá-lo ao seu perfil, disponibilizando para o cliente informações que facilitem a vida dele. Deve-se dispensar, o máximo possível, a necessidade de o cliente ligar para fazer perguntas ou se deslocar: essas são coisas do passado. O website vem para oferecer todas as informações que ele possa querer e, com sua flexibilidade, pode virar o diferencial na hora de conquistá-lo.
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*Por Caroline Paiva
Talvez, a dúvida mais recorrente entre os clientes que contratam uma assessoria de imprensa é como se portar em uma entrevista. Mesmo com experiência em falar em público, muitos ficam nervosos ou até travam durante a primeira oportunidade. Contudo, falar para um veículo de imprensa pode ser mais fácil quando a fonte já passou por um treinamento específico para isso, cursando um media training.
Os cursos media training têm como objetivo preparar entrevistados para atenderem a diferentes tipos de mídia. Cada meio de comunicação tem uma particularidade. Por isso, é importante entender o funcionamento de emissoras de rádio e TV e de redações de portais e jornais impressos para se adequar a cada situação. Mesmo sem passar por um treinamento desses, é possível conceder uma boa entrevista com algumas dicas.
Antes de dar uma entrevista, para qualquer tipo de mídia, é preciso saber que:
- Não existe off, por isso, NUNCA passe uma informação que você não queira que seja publicada;
- Você é sempre fonte e o jornalista sempre jornalista; mesmo que se encontrem por acaso em algum evento;
- Evite ligar diretamente para o jornalista ou interagir com ele nas redes sociais, seja qual for o motivo;
- Seja objetivo e claro nas respostas, evitando inserir dois conteúdos numa mesma argumentação;
- Caso seja importante explicar algo sobre a situação, tenha cuidado para não fugir da resposta;
- Quanto mais objetivo e claro for, torna-se mais fácil usar o conteúdo de seu interesse e mais difícil fazer edições negativas sobre o assunto;
- Se não entender a pergunta, peça que o jornalista a explique. Não responda se ficar em dúvida quanto ao que foi perguntado;
- Caso não tenha a informação solicitada, diga que não a possui. Não responda se não tiver certeza; se a informação não for de sua área de atuação, explique que não é de sua especialidade;
- Nunca peça para ver a matéria antes de editada; nem para o jornalista enviar por e-mail. Existem serviços de clipping para isso;
- Não mencione ao repórter sobre entrevistas concedidas para outros veículos ou outros repórteres do mesmo jornal;
- Nunca adote um discurso comercial para uma entrevista jornalística. O repórter pode entender que você o está “usando” para fazer propaganda do seu negócio;
- Se perceber que a entrevista está ficando muito superficial e que é possível incluir outras informações de interesse público, responda a pergunta feita e complemente com as informações adicionais como sugestão, a partir dos auxiliares “é importante destacar que”, “vale lembrar que”, “uma dica é”.
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*Por Caroline Paiva
Unificar as vozes da comunicação nunca foi tão importante quanto agora. Em ano de crise econômica, as empresas estão revendo seus investimentos em comunicação, por isso é essencial que todos os fornecedores falem a mesma língua para evitar ruídos no processo e até mesmo o encerramento de contratos.
A comunicação integrada é a união dos trabalhos de jornalistas, relações públicas e publicitários. Cada um desses profissionais tem uma tarefa clara no processo de relacionamento com o cliente. O jornalista é responsável pela formatação de conteúdo para assessoria de imprensa, redes sociais e veículos jornalísticos institucionais. O relações públicas administra as ações ligadas à reputação da empresa frente aos seus vários públicos. O publicitário, por fim, gerencia as ações de divulgação do negócio em veículos publicitários.
A união de todas essas atividades é responsável por gerar a imagem da corporação. Por isso qualquer erro de posicionamento pode causar um impacto negativo e em cadeia na organização. Lembre-se, por exemplo, da recente polêmica da Arezzo, que se viu envolvida em um escândalo nas redes sociais porque uma consumidora comprou um sapato cuja sola descolou e revelou o nome de outra marca. O erro no processo produtivo foi parar nas redes sociais e gerou uma crise de relações públicas que motivou a um reposicionamento das ações de assessoria de imprensa e publicidade da empresa.
O desalinhamento da comunicação também pode acontecer com pequenas e médias empresas que pulverizam seus investimentos em diversas agências ou contam com pequenas equipes internas. Falar a mesma linguagem e reunir os profissionais pelo menos mensalmente para definir as próximas ações são essenciais para garantir que todos estejam engajados em comunicar a mesma mensagem, adaptada ao seu meio de trabalho. É papel do marketing cuidar para que todos os envolvidos no processo de comunicação propaguem a mesma mensagem em diferentes vozes.
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*Por Daniel Morais
Uma boa comunicação é a ferramenta fundamental para o sucesso de qualquer empresa e também do profissional. Já dizia um dos maiores comunicadores deste país, o mestre Chacrinha: “Quem não se comunica se trumbica!”. O velho palhaço sempre esteve correto nessa afirmativa, mas, é preciso saber se comunicar, principalmente no quesito escrita. Com os avanços tecnológicos e as variadas formas de acesso a qualquer tipo de notícia, bastam apenas alguns “toques” para um bom comunicador passar sua mensagem ao público.
Recentemente, em Belo Horizonte, ocorreu um rápido curso de Escrita Criativa, com o intuito de auxiliar profissionais do ramo da comunicação e também de outras áreas a melhorarem seus textos, desenvolvendo as mais diversas técnicas. Durante as aulas, foram ministradas atividades que não ensinavam palavras e termos de comunicação e, sim, formas simples e diversificadas de se comunicar.
A escrita começa, claro, com a leitura, seja ela de temas que dominamos, seja daqueles que possuímos dificuldades de assimilação. O escrever bem e criativo, às vezes, está baseado nos temas mais simples do nosso cotidiano, como fazer links com provérbios populares ou utilizar frases e “memes” difundidos na mídia em seu texto.
Não há segredos, nem mistérios para um texto criativo. É preciso atenção aos pequenos detalhes do tema que se vai escrever e da mensagem que se pretende transmitir. Procure escrever de forma simples, mas que seu texto consiga manter uma regularidade no quesito “clímax”, deixando sempre o leitor instigado com seu início, meio e fim.
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*Por Roberta Araújo
Quanto mais o assessor sabe sobre o negócio de um cliente, mais qualidade terá o material que ele produzirá para a imprensa, mais fiel o conteúdo será e mais prático e ágil será a produção de textos, uma vez que o assessor não precisará ligar ou se reunir com o cliente toda vez que precisar desenvolver um novo material.
Por esse motivo, o ponto de partida para o trabalho de Assessoria de Imprensa é a reunião de briefing. Nesse encontro, o cliente passará para a equipe de assessoria todas as informações relevantes sobre o negócio e porta-vozes. Esse procedimento é essencial por vários motivos:
- Alinhamento de expectativas (o que o cliente espera como resultado?)
- Procedimentos (quem serão os porta-vozes oficiais, quem irá aprovar os textos, quais funcionários estão autorizados a falar pela empresa, quem fará o contato mais próximo com a assessoria etc?),
- Temáticas estratégicas (quais os assuntos de interesse do cliente?)
- Levantamento de temas que serão trabalhados, elegendo as prioridades.
A partir do briefing, o assessor poderá estabelecer uma forma de trabalho adequada ao perfil daquela empresa e, assim, terá condições de avaliar os assuntos a serem abordados com a imprensa e as estratégias que serão adotadas. Ao saber detalhes do negócio, o assessor terá condições de aproveitar ao máximo as oportunidades de inserção da empresa em matérias jornalísticas, tanto quando for uma demanda do jornal quanto para a produção de textos. Dessa forma, ele também terá mais condições de argumentar com os jornalistas de redação e despertar o interesse deles ao sugerir a participação da empresa em uma matéria.
Estar atualizado após esse primeiro encontro é essencial e uma boa forma de fazer isso é acompanhar – presencialmente e por telefone – todas as entrevistas. Nessas oportunidades, o assessor tem a chance de conhecer detalhes sobre o negócio, a opinião do porta-voz sobre diversos assuntos, a forma como ele aborda determinadas questões e podem surgir ainda insights e ganchos para novas pautas. As reuniões periódicas também são importantes para essa atualização, pois é uma ocasião para se avaliar o andamento do trabalho e fazer levantamento de novas informações.
O assessor deve ser o primeiro a saber o que acontece na empresa que ele assessora. Por isso, o ideal é estar sempre por perto e encontrar com o cliente, mesmo que seja para um café breve. Afinal, nós jornalistas sabemos que uma boa pauta pode surgir de qualquer lugar, até mesmo em um bate-papo despretensioso.
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*Por Gabriela Duarte
É cada dia mais comum que pessoas busquem ter um controle emocional e um autoconhecimento para se destacar e realizar, com qualidade, suas tarefas dentro das empresas. Saber sobre os próprios defeitos e reconhecer as próprias qualidades são tarefas fundamentais para que os profissionais se relacionem melhor. Isso vem sendo ainda mais reconhecido pelos chefes. A relação se torna mais fácil e maleável quando é possível se relacionar com pessoas que sabem sobre suas características antes de julgar os outros. Os verdadeiros líderes buscam ter uma equipe unida e estabilizada emocionalmente, afinal, eles enxergam que os resultados serão mais produtivos se todos trabalharem em sintonia e em um ambiente com a relação satisfatória.
Muitas empresas passaram a proporcionar aos funcionários cursos que desenvolvem as habilidades do autoconhecimento e, com isso, têm conseguido sucesso nas relações internas. O clima entre a equipe reflete diretamente no desenvolvimento de tarefas e pode ser transmitido para os clientes sem que os próprios funcionários tenham ciência disso. Pensando em manter as boas relações e transparecer para os clientes uma imagem saudável e verdadeira do clima organizacional da empresa é que está sendo reforçado ainda mais o desenvolvimento de autocontrole em cada funcionário.
Quando a pessoa conhece seus pontos fracos e fortes, ela tem uma melhor relação com os colegas, afinal, entende que quando uma atitude não a agrada, a culpa pode não ser da outra pessoa e sim do seu próprio gênero. Assim, ela adquire habilidades para lidar com situações difíceis e para administrar os contratempos que acontecem.
Com o autoconhecimento, os líderes conseguem conhecer melhor cada funcionário e designar funções que tenham mais a ver com o perfil de cada um, fazendo com que a equipe fique mais satisfeita e trabalhe com entusiasmo. Isso não acontece quando os líderes não conhecem o perfil de cada pessoa e simplesmente repassam os trabalhos sem saber se está agradando ou afastando o profissional. O importante é ter em mente que o bom relacionamento só depende de nós mesmos. Ninguém consegue trabalhar feliz tendo problemas com outras pessoas que passam o dia todo no mesmo espaço. Ter respeito e enxergar o lado do outro são fundamentais para manter o bom relacionamento dentro das empresas, favorecendo o seu trabalho e a imagem da organização.
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*Por Isabela Lopes
A satisfação do cliente deve ser um objetivo perseguido permanentemente pelo empresário que busca longevidade e reconhecimento em sua área de atuação. Durante os períodos de recessão econômica, como o atual vivido no Brasil, o contentamento do consumidor tem se tornado um desafio maior ainda. Estar atento às praticas de gestão e relacionamento pode se tornar um diferencial para conquistar e cativar esses clientes.
Muitas empresas já se despertaram para a necessidade de estabelecer esse vínculo, pois perceberam um maior resultado ao apostar no pessoal, a fim de construir uma relação duradoura e de confiança. Por outro lado, muitas outras empresas se esquecem da importância de um relacionamento sadio com as pessoas que consomem sua produção e, muitas vezes, não conseguem levar sua ideia adiante, justamente por não se atentarem que o capital humano é um dos itens mais importantes na construção e continuidade de um negócio.
Se o cliente confiar e acreditar na sua marca, ele será um agente natural de replicação do seu produto ou serviço e também um defensor do seu trabalho, pois sabe que você investe nele, observa as necessidades que ele tem, respeita seus gostos e, o mais importante, que não quer apenas vender o seu produto ou serviço mas, sim, satisfazê-lo com os resultados que o seu trabalho pode proporcionar a ele. O ideal é iniciar um relacionamento passo a passo, sem táticas agressivas que possam assustar o cliente. Trata-se de uma conquista de confiança.
Para construir uma relação saudável é preciso estar atento aos mínimos detalhes. Não despreze nenhum aspecto, mesmo que lhe pareça dispensável, pois são as sutilezas que farão a diferença na hora de apresentar um produto ou serviço que seja capaz de satisfazer o cliente. Cada empresário precisa desenvolver seu próprio método para a coleta e armazenamento desses dados, para que eles se tornem aliados na hora de pensar nas estratégias de venda e nos relacionamentos pré e pós-venda. A coleta e a organização dessas informações munirão a empresa de vasto material para criar ações com foco em cada perfil de público.
O bom empresário deve investir na busca por relacionamento saudável com seu cliente. Humanizar a venda transparece ainda mais valores positivos, preocupação e respeito com o próximo. Diferentemente das empresas que desconsideram o que o consumidor pensa, esses aspectos são capazes de cativar e fidelizar pessoas. Invista no relacionamento com o cliente e avance em sua vida corporativa.
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*Por Ericka Sanny
Em todo negócio os funcionários são a porta de entrada das empresas. São eles os responsáveis pelo contato direto com o seu público-alvo. Já que são o “espelho” das organizações, eles devem realmente passar a mensagem que as organizações querem transmitir para as pessoas de fora. Manter os funcionários engajados é um dos principais pilares para que o objetivo da empresa seja transmitido.
O desejo dos líderes das empresas é que seus colaboradores sejam produtivos e que o negócio seja cada vez mais rentável. Manter os funcionários motivados contribui para os dois quesitos citados acima. O engajamento da equipe depende não somente dela, mas também, em grande parte, de seus superiores.
Um dos principais pontos a ser trabalhado para ter uma equipe envolvida com os objetivos da empresa é mostrar que ela faz parte da construção diária do negócio, que o sucesso depende de todos. O líder daquele time deve estar bem preparado e seguro de suas atitudes, não somente coordenar, mas também motivar e acreditar nos seus colaboradores.
Reconhecer o trabalho de cada um individualmente, levando em conta as qualidade pessoais, e dar o feedback proporcionam motivação e estabelece uma relação de confiança e proximidade entre a chefia e o colaborador. Expor para a pessoa que seu desempenho está inferior ao esperado ou que seus comportamentos estão inadequados também é necessário para o crescimento profissional individual.
A política de meritocracia é outro ponto que contribui para o engajamento do funcionário. Não existe colaborador que não deseja ser reconhecido e se sentir motivado. Para um bom engajamento com os projetos da empresa, é preciso recompensar o esforço e os resultados entregues. Nesse ponto, o líder deve avaliar corretamente como será o retorno por mérito. A atitude pode ser bastante positiva, mas, se não for feita corretamente, pode causar efeito contrário e desmotivar a equipe. Promessas que não serão cumpridas não precisam nem ser ditas, pois um falso ganho é pior do que recompensa nenhuma. Alternativas podem ser pensadas pela liderança para gratificar o funcionário. Às vezes, nem sempre o aumento de salário será necessário, um benefício a mais ou até mesmo um bônus pode garantir uma equipe engajada e sucesso para ambas as partes.
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*Por Ericka Sanny e Daniel Morais
Tornar a marca conhecida é um dos principais pilares que sustentam o sucesso de um negócio. Em épocas de crise, o investimento em publicidade deve ser pensado, estrategicamente, para atingir os resultados esperados e garantir a manutenção em um mercado instável. Muitas empresas utilizam recursos diferenciados, e acima do comum, para serem vistas e conhecidas pela clientela.
O marketing, ainda considerado por muitas empresas como um simples apoio, é um dos primeiros a sofrer com os cortes de recursos. O alerta é que, mesmo em um período conturbado, as empresas devem encarar as ações como um investimento e não como despesa. “É preciso observar que os investimentos, mesmo em meio a uma crise, são uma maneira de se manter em evidência. Enquanto concorrentes desaceleram as estratégias de marketing, a empresa deve estar à frente, pensando que o capital investido em ações diferenciadas pode ser a peça chave para alavancar o negócio e garantir estabilidade para quando o mercado retomar um cenário mais otimista. A criatividade e o planejamento são fatores cruciais a ser trabalhados. Pode até ser clichê afirmar que ações precisam instigar e apresentar algo diferente às pessoas, mas é necessário reforçar. É fundamental fazer com que as estratégias sejam assertivas para atingir o máximo de pessoas ou impactar apenas algumas selecionadas, de acordo com o objetivo pré-definido”, afirma o diretor de criação da Reciclo Comunicação Marcone Procópio.
O Villa Café, empresa especializada na produção, beneficiamento e comercialização de cafés especiais, está investindo em métodos diversos de divulgação e fortalecimento da marca. “Os clientes da franquia Villa Café estão recebendo itens com a logo da empresa para o consumo do café e seus derivados, como cardápio, carta de drinks, caixinhas para colocar pacotinhos de açúcar e guardanapos, entre outros. Objetos úteis no dia a dia dos clientes, já que são usados normalmente nas cafeterias. Agora apresentam um diferencial, todos eles dão visibilidade à marca. Estamos utilizando as embalagens desses produtos para divulgação da marca, aplicando uma comunicação a preços acessíveis e de alto impacto”, explica Rafael Duarte, o diretor do Villa Café.
O investimento em comunicação mais criativa, que cumpra outras funções além da divulgação, é uma das estratégias mais eficazes para quem deseja captar e fidelizar clientes. A partir de ferramentas utilizadas é possível construir e, até mesmo, melhorar a imagem do empreendimento. Em períodos de recessão da economia, muitas empresas tendem a cortar custos e despesas e os primeiros cortes são no setor da comunicação. Inversamente a essa atitude, o período é o momento em que as organizações mais precisam estar próximas de seu público e fazer o uso de instrumentos de divulgação da marca, buscando uma economia criativa, com custos baixos e que apresente resultados imediatos.
O Bacon Paradise, por exemplo, deu um “drible” na crise e conseguiu triplicar, em apenas um dia, o faturamento, conforme garante Antônio Ribeiro, sócio proprietário da rede. No último dia 30 de junho, terça-feira, foi celebrado o Dia Nacional do Bacon e, pensando na data, a empresa elaborou um plano de marketing. “Criamos uma ação simples, destacando o amor ao bacon. Pedimos aos consumidores que comparecessem às lojas do Bacon Paradise na referida data vestidos com algum item rosa, pois é a cor da logo da empresa, do amor e também do próprio bacon. Então, cada dupla que pedisse um dos pratos, ganharia uma porção especial de bacon. Conseguimos um excelente alcance no Facebook, com mais de quatro mil curtidas, mais de mil comentários e 300 compartilhamentos. Foi um trabalho com custo baixo e com um resultado enorme”, conta Sérgio Martins, sócio-diretor da Carvalho Martins, agência contratada pelo Bacon Paradise.
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*Por Jéssica Andrade
É perceptível que a globalização favoreceu o acesso a informações e notícias de forma prática e ágil. A velocidade da comunicação relacionada com a diversidade de canais, mídias e interlocutores ajuda no compartilhamento de notícias. Com isso, as instituições privadas e públicas conseguiram identificar a imprensa como uma grande aliada para multiplicar e fortalecer a marca no mercado. Essa constatação foi importante para a consolidação do segmento de assessoria, atividade especializada responsável por atuar em áreas estratégicas das empresas, cujas responsabilidades abrangem a criação de planos de comunicação, canais de comunicações internos e externos, zelo pela imagem da empresa diante dos seus stakeholders, entre outras atividades.
Entretanto, essa facilidade de compartilhar informações ressaltou também a importância dos profissionais da área de comunicação atuarem ativamente e de forma capacitada na gestão de riscos e crises. Isso porque os processos de evolução do homem, da comunicação e do universo corporativo caminharam juntos. Por isso, as empresas, independentemente do porte, estão ainda mais sujeitas a situações de riscos e crises, que podem acontecer a qualquer momento. No passado, era possível abafar os fatos negativos, pois a difusão de notícias não acontecia de forma rápida e eficiente, diferentemente da realidade atual, em que as notícias são compartilhadas de forma instantânea.
Ao ter uma notícia negativa divulgada na imprensa, a empresa lida com uma série de desafios internos e externos, tais como falta de credibilidade diante seus públicos de interesse, problemas de imagem, clima organizacional e, consequentemente, pode ter que lidar com problemas econômicos e financeiros. Então, quais são as ferramentas da comunicação que devem ser adotadas para a prevenção e durante a crise?
Diante desse cenário, a resposta para esse questionamento é essencial, pois é perceptível que os profissionais da área da comunicação precisam conhecer e adotar ferramentas para conseguir prevenir e/ou conter situações de crise. Para traçar essas ações é necessário entender o papel do assessor de imprensa, o plano de contenção de crise e medidas que ele pode aplicar em situações como essas. A partir dessa análise será possível descrever os métodos da comunicação que podem ser empregados para evitar e prevenir impactos negativos em empresas e entidades.
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