Latest Posts

GRAFISMOS CRIOLOS

*Por Caroline Paiva

Andancas - Grafite Carol 0815Os desenhos de grafiteiros estão espalhados por toda cidade de Belo Horizonte. Os traços coloridos se misturam com o mobiliário urbano e vão dando um tom de metrópole para a capital mineira. Em meio a tudo isso, destaca-se o trabalho da grafiteira mineira Criola.

A marca do trabalho de Criola é a referência à beleza negra, retratada com muitas cores e grafismo. Conheci seu trabalho pela primeira vez ao me deparar com um muro grafitada na rua Timbiras, entre av. Álvares Cabral e a rua da Bahia. O quarteirão sem cores ganhou mais destaque e vida depois que a artista passou por lá e coloriu a rua. Não há como passar por aquele trecho sem notar a paisagem multicolorida.

Criola é ex-modelo e usa o grafite como uma arte poderosa para valorizar nossa ascendência afro, ressaltando a autoestima e o poder das mulheres negras. Ainda pouco conhecida em Belo Horizonte, a artista já é renomada em São Paulo e Rio de Janeiro. Em Minas Gerais, parece que só esperamos o sucesso dos mineiros ecoar em outros estados para, então, passar a prestar a atenção neles.

A explosão de cores e formas de Criola parece gritar com elegância a necessidade de valorizarmos mais nossos talentos e nossas origens. O trabalho reproduzido nos muros de BH poderia estar em uma tela, em uma camiseta, ou até mesmo em uma galeria de arte. Ao escolher um muro para estampar sua obra, Criola nos presenteia com a arte urbana. Cabe a nós, contemplarmos e honrarmos nossas raízes afro.

READ MORE +

DE BAR EM BAR

Por Mariana Alencar

bar bhHora do almoço, Centro de Belo Horizonte, Minas Gerais. O sol a pino parece não incomodar a multidão que transita pelas ruas da região. É tanta gente com o passo apressado que quase não é possível reparar no que se abriga nas calçadas. Durante o dia, os bares do Centro de BH parecem respirar com ajuda de aparelhos. Dois ou três senhores de idade ocupam as mesas de cada boteco localizado na avenida Augusto de Lima, entre a rua da Bahia e a praça Raul Soares.

Na medida em que o sol se põe, a paisagem urbana do Centro da capital se modifica. Durante a noite, a multidão que ocupava as ruas descansa em suas casas, provavelmente em bares mais afastados. Em contrapartida, as calçadas ganham mais mesas que, aos poucos, vão sendo preenchidas por aqueles que almejam uma cerveja após o expediente. Antônio Prata já havia dito em uma de suas crônicas mais memoráveis que “bar ruim é lindo, bicho!”, e eu, moradora do Centro de Belo Horizonte, não posso deixar de concordar. De alguns anos para cá, a avenida Augusto de Lima vem sendo frequentada por um público diverso, estereotipado na figura de jovens, universitários e boêmios em geral.

Nas proximidades da rua da Bahia, a avenida abriga o tradicional edifício Arcangelo Maletta. Nos últimos cinco anos, o interesse das pessoas pelo Maletta cresceu devido à abertura de bares e restaurantes na sobreloja. Com isso, o prédio voltou a entrar no cenário cultural e noturno da cidade. Hoje, é difícil conseguir uma mesa nas noites de fim de semana. Por causa disso, outros botecos da avenida ganharam um novo público.

Entre as ruas São Paulo e Curitiba, há o Banzai e o Bar da Cledir. Ainda que muitos vejam com olhos preconceituosos esses dois expoentes da zona boêmia belorizontina, os botecos são conhecidos pelos baixos preços e por abraçar a diversidade. Há ali artistas de ruas, transeuntes bêbados, estudantes sonhadores que discutem com avidez o que será da vida depois que se formarem e há também espécies representantes da tradicional família mineira. A cerveja barata, a porção farta de batata frita com queijo e a localização fazem com que esses botecos ganhem um público diferente do que os proprietários estavam acostumados.

Voltando aos escritos de Prata, o problema é que uma hora o preço aumenta, as calçadas ficam tão cheias que achar uma mesa é mais difícil que encarar o banheiro desses botecos. Entretanto, o bom de morar em Belo Horizonte é que sempre haverá um novo boteco, com copo americano, porção de linguiça engordurada e um tiozão tocando uma viola velha ao seu lado. E aí mandamos um whatsapp para a turma inteira e decretamos que aquele lá é o nosso novo bar ruim.

READ MORE +

CÉU INESQUECÍVEL

*Por Tathiana Oliveira

Andanças - Tathiana 0815Pensando no que contar sobre minhas andanças, que não são muitas, pois gosto muito de ficar em casa, me lembrei de um dia absolutamente lindo que marcou minha vida. Não faz muito tempo. Foi em maio de 2014. Mais especificamente no primeiro sábado do mês, após um feriado.

Nesse dia, eu e meu noivo estávamos na orla da Lagoa da Pampulha. Gosto de caminhar por lá, principalmente com companhia. Apesar dos problemas existentes em alguns pontos da região, como o cheiro, é um lugar tranquilo para aproveitar o fim de tarde. Foi o que fizemos. Depois de andar e conversar bastante, paramos para descansar.

Quando olhei para cima, quase caí para trás. Já tenho mania de céu. Ando olhando pra ele. Amo os desenhos das nuvens durante o dia, as cores do pôr do sol e os pontinhos que brilham à noite. Tenho uma curiosidade enorme e uma vontade de ser especialista em assuntos relacionados a essa imensidão.

Mas, voltando ao motivo que me deixou impressionada, eu posso afirmar que nunca vi um pôr do sol tão maravilhoso quanto aquele. As cores que se misturavam no céu eram muito saturadas e contrastadas. Se eu não tivesse visto, não acreditaria só pela foto. O reflexo dele na lagoa deixou o cenário ainda mais bonito. Fotografei, claro! E chamei a imagem de “Pôr do sol duplamente lindo”.

Se eu já acreditava na existência de um Artista responsável por pintar diferentes céus diariamente, a partir desse dia não me restaram dúvidas. Me senti diante de um quadro imenso, de uma obra de arte maravilhosa, daquelas que extasiam, que nos tiram do lugar. Com certeza, dentre as minhas andanças pelas ruas belo-horizontinas até hoje, o céu colorido no cartão-postal da cidade protagonizou uma das mais inesquecíveis.

READ MORE +

MINHA VIDA É… DESCER FLORESTA, SUBIR LOURDES!

*Por Daniel Moraes

 

trabalhar a pé 1Adaptando a frase de Rômulo Paes (A vida é esta, subir Bahia e descer Floresta), “minha vida é… descer Floresta, subir Lourdes!”. Essa é a escolha que fiz nos últimos meses para vir trabalhar na Zoom Comunicação, localizada na rua São Paulo, no bairro de Lourdes.

Eu utilizava, anteriormente, duas alternativas para chegar ao trabalho, que eram: ir de ônibus (parar em rua próxima); ou ir de carro e parar em vaga com rotativo faixa azul. Pois bem, quando passei a vir mais vezes de carro, comecei a utilizar a segunda opção. Como a jornada de trabalho é praticamente o dia todo, em um dia, não troquei o talão e fui multado.

A multa me fez refletir sobre ir de carro ao trabalho, mas como preciso do automóvel, pois volto tarde para casa, tomei a decisão de estacioná-lo no bairro Floresta e ir caminhando para o serviço. O motivo da escolha por esse bairro é que nasci e cresci nele e o conheço como a palma da minha mão. A distância que percorro diariamente é de, aproximadamente, 6 km ao todo, entre idas e vindas. Já que eu gosto de fazer atividades físicas, considero tranquilo o trecho.

O que mais me chama a atenção é o caminho. Ao estacionar, saio pela rua Célio de Castro, passo pelo viaduto da rua Januária, seguindo pela rua da Bahia, avenida Amazonas, até a rua São Paulo. Levo, geralmente, em torno de 25 a 30 minutos para completar cada trecho, dependendo do horário (se estou dentro dele ou atrasado).

A reação das pessoas é totalmente diferente, comparando a hora de ir ao trabalho com a volta. Logo cedo, passos mais tranquilos, rostos serenos e roupas bem passadas. Ao fim do dia, passos longos e rápidos, rostos cansados pela longa jornada e roupas já não tão bem passadas assim. Há de tudo um pouco no centro de BH. Você encontra pessoas vendendo cadarço de tênis nas calçadas e até um roqueiro, em plena Praça 7, esbanjando talento em um solo de guitarra.

A caminhada para o serviço é bem interessante e proveitosa. Gosto de caminhar, pensar na vida e vê-la acontecer ao meu lado.

 

READ MORE +

Andanças: Salve-se quem puder!

*Por Roberta Araújo

empurra empurraO empurra-empurra para entrar no ônibus sempre existiu, mas de um tempo para cá piorou. Todo mundo reclama, mas todo mundo continua empurrando.  Um trocador resumiu bem a situação: “Parece que a Terra vai explodir e o ônibus é a última salvação”. Eu, que nem estava participando da conversa, ri alto sem querer. Me lembrei dos filmes de fim de mundo, em que as portas da salvação vão se fechando, dando lugar ao caos, onde todos se empurram para tentar passar. Seria cômico se não fosse trágico, porque é exatamente assim.

 

Enfrentamos o fim do mundo diariamente…

READ MORE +

ÔNIBUS X GRAVIDEZ

*Por Gabriela Duarte

gravida-no-onibusAndar de ônibus é uma rotina para a maioria dos moradores de Belo Horizonte. Apesar de não ser tarefa fácil, principalmente nos horários de pico, acabamos nos acostumando, muitas vezes, por ser a forma mais viável de locomoção até o trabalho. Entretanto, no último mês descobri que essa tarefa é ainda mais difícil para a mulher que está no início de uma gestação, enfrentando enjoos o dia todo.

Há mais ou menos um mês descobri que estava grávida, foi uma grande alegria cercada de muita emoção. Eu estava me sentindo ótima, até que começaram os terríveis enjoos dos primeiros meses. Nada para no estômago, todos os cheiros fazem mal e o “sacolejar” dos ônibus pioram ainda mais a situação. Eu não tive outra opção a não ser enfrentar o caminho dentro dos ônibus todos os dias, afinal, é quase impossível ir de carro quando o local do trabalho é em região central e não tem estacionamento. Um dos meus grandes desafios é sentar nos lugares preferenciais. Como a barriga ainda não está grande, as pessoas não cedem o lugar e eu não tenho coragem de pedir, sendo assim, o jeito é ficar em pé e passando mal no caminho.

Em um belo dia eu entrei no ônibus e eis que o único lugar vazio era um preferencial. Me sentei e estava concentrada em meus pensamentos para evitar enjoos fortes, quando de repente entraram três pessoas, um homem e duas mulheres. No início eu estava com os olhos fechados e não pude perceber que uma das mulheres estava grávida. As pessoas pararam em frente à cadeira em que eu estava sentada (era aquela perto da roleta, que só tem uma) e começaram a comentar entre elas que as pessoas são mal educadas e não cedem os lugares. Eu permaneci com os olhos fechados, afinal, eu também tinha preferência. Não sendo o bastante, o rapaz começou a dizer que as pessoas fingem estar dormindo ou não vendo as outras que realmente têm prioridade. Nessa hora eu não sei de onde veio a coragem, mas eu abri os olhos e disse para ele: “se essa indireta é para mim, não vai pegar, porque eu estou tão grávida quanto ela, e se não fosse o meu mal-estar, certamente eu cederia meu lugar, afinal, a barriga dela está muito maior”. Ele ficou sem reação e disse que a indireta era geral para o ônibus todo e não para mim.

Nessa situação não tinham errados, mas serviu para mostrar que as pessoas, na maioria das vezes, não respeitam os lugares preferenciais, afinal, no coletivo tinham várias outras cadeiras e ninguém deu o lugar à grávida.

Resolvi contar essa minha “andança” porque acredito que pode servir de inspiração tanto para as grávidas de poucos meses, que vão em pé passando mal e não têm coragem de pedir um lugar (essa situação é mais comum do que eu imaginava), quanto para ensinar aos que querem solicitar um lugar que a educação é fundamental em qualquer circunstância. Com respeito e amor ao próximo, viver fica muito mais fácil!

 

READ MORE +

CUPCAKES ESPALHAM ALEGRIA NA CIDADE

*Por Jéssica Andrade

bolinhoBasta apurar o olhar e ali está: um desenho divertido de um bolhinho temático pintando em um muro da cidade. A responsável pelo grafite é Maria Raquel Bolinho que resolveu, em 2009, transpor a paixão por cupcakes para além da cozinha e passou a pintar bolinhos pela cidade. O intuito, segundo a autora, é compartilhar sua paixão por doces e promover a arte. Os personagens aparecem com características diferentes, mas sempre com cores vibrantes. Nos muros é possível encontrar o bolinho beijinho no ombro, o pinguim, o urso, o coelho e o churrasqueiro. Atualmente, são mais de 300 grafites e se tornou um verdadeiro caça ao tesouro para quem faz questão de registrar e compartilhar na internet. Os amantes também passaram a contar, desde 2013, com uma coleção exclusiva que abrange canecas, bolsas, adesivos, gravuras, entre outros. Pronto para encontrar bolinhos pela cidade? Mais informações: http://loja.querobolinho.com.br

 

READ MORE +

UM CABIDE CHEIO DE ACONCHEGO

*Por Ericka Sanny

AMOR NO CABIDEEm minhas andanças, nem tão incomuns assim, passando pela mesma rua de todos os dias, me deparo com algo inusitado, que fugia da rotina daquela via. Encontrei pendurado em uma árvore um cabide, nele estava escrito “Amor no cabide, se você precisa é seu. Pegue ou deixe um agasalho”. Em um primeiro momento, passei por ele, li e segui em frente. De repente, me lembrei que poderia ser contada aqui a história daquele cabide, que para muitos era apenas um objeto, mas que para quem necessitava seria a alegria em um dia frio no Centro da cidade.

O cabide me fez refletir sobre diversos temas. O principal deles foi sobre a temperatura da noite, se estava fria ou quente. Era uma noite fria, como tantas outras que temos no mês de maio em Belo Horizonte. O outono estava se preparando para a chegada do inverno e, com isso, depois que o sol se punha, o entardecer era de clima gelado. O cabide, aquele simples item, poderia trazer calor e aconchego para alguém que passaria à noite ao relento, coberto apenas por jornais, papelão ou, às vezes, nada.

A história do cabide é tão humanamente positiva, que te faz refletir sobre as milhares de pessoas que vivem nas ruas e que no inverno sofrem com as noites geladas; te faz pensar sobre tudo que você tem e que às vezes é tão normal que passa despercebido. É a cama quentinha na sua casa, as meias para esquentar os pés, os vários casacos de frio disponíveis no seu guarda-roupa e tantas outras coisas que faz de você um privilegiado por ter tudo isso.

Pensar que o próximo pode estar passando por uma dificuldade e que com um gesto simples você pode resolver aquele problema, para mim, é um dos maiores objetivos daquele simples cabide pendurado em uma árvore, na rua São Paulo, no Centro de Belo Horizonte.

Um pouquinho do que é o amor no cabide (Blog Amor no Cabide)

 

O que é o Amor no Cabide?
É um movimento da cidade: doe amor através de agasalhos.

Qual é o objetivo?
Espalhar cabides pela cidade e promover a doação de agasalhos para quem precisa.

Como funciona?
- Todos podem participar do movimento;
– Cada pessoa pode colocar roupas em cabides já existentes ou adicionar um novo pela cidade;
– O movimento conta com o bom senso de todos para que os mais necessitados se apropriem das doações.

READ MORE +

Trânsito ou transtorno?

*Por Caroline Paiva

transito qwEm um domingo qualquer com ar de preguiça, os meus ouvidos foram despertados pelo som de uma freada brusca no cruzamento. Morar em um prédio de esquina tem suas vantagens e desvantagens. Talvez o fato mais marcante seja testemunhar diversos acidentes no cruzamento. Apesar de me sensibilizar com diversos casos que já presenciei, um deles me fez repensar sobre a brevidade da vida.

 

Em geral, os acidentes de trânsito na minha esquina geram apenas danos materiais. Os transtornos causados pelos arranhões e estragos na lataria são grandes, mas não se comparam com o que poderia acontecer com os motoristas e passageiros. Naquela noite de domingo, a batida teve os mesmos desfechos tradicionais: alguns estragos no carro e nada mais. O maior prejuízo estava por vir: o emocional.

 

Da janela do meu apartamento vi o taxista descer do carro desorientado e abrir a porta do passageiro. Rapidamente dois homens e uma mulher, ocupantes do outro veículo, se enfureceram e avançaram para bater no motorista. Em meio a isso tudo, vi uma criança em estado de choque, com dois anos no máximo. Nem a presença da menina no colo do taxista foi capaz de conter a fúria dos outros motoristas e as ofensas verbais.

 

Rapidamente nos prontificamos e descemos do prédio para apartar a briga ou ao menos fazer com que aqueles motoristas recobrassem o bom senso. Não estou apontando responsabilidades sobre o acidente, nem minimizando o erro do motorista. Quero apenas dizer que estamos perdendo a ética que nos humaniza para dar importância ao que não devíamos.

 

O olhar assustado daquela criança ainda não saiu da minha memória. Já presenciei alguns outros acidentes no mesmo cruzamento e, infelizmente, creio que ainda serei testemunha de tantos outros devido à falta de sinalização nas ruas e, acima de tudo, à imprudência dos motoristas. O fato é que, quando observo a vista do meu prédio, repenso quanto valem as vidas e qual é o peso do que dizemos ou fazemos até nos momentos de fúria. É inevitável prever que as situações negativas acontecerão nas nossas vidas. O que nos diferencia é como vivenciamos essas experiências e qual o significado que atribuímos a elas.

 

READ MORE +

ESPANTANDO OS MALES NO ÔNIBUS

Dia desses, voltando para casa, ao chegar no ponto de ônibus, descobri que meu Move tinha acabado de passar. Para não esperar meia hora até o próximo, peguei o 5201- Dona Clara para fazer uma baldeação na Av. Antônio Carlos. Minha decisão não podia ter sido mais acertada.

Depois de um dia longo, com muito trabalho (Graças a Deus, muito obrigada!), e com uma porcentagem de estresse, normal para qualquer bom brasileiro residente nas capitais, entrei no ônibus, que estava cheio daquele jeito! E não foi pequena minha surpresa ao ver as pessoas cantando parabéns para uma passageira, guiadas por um homem de dreads looks e violão. De pronto, acreditei, lá vem esse povo pedir dinheiro. Mas, pasmem! Terminada a canção, o artista interagia com as pessoas e garantia boas risadas com comentários oportunos sobre a realidade. A cantoria continuava com adaptações de clássicos, como “Atirei o Pau no gato”, embalada na melodia de “The Wall” do Pink Floyd. Em seguida, retornou ao Brasil, cantando Alceu Valença, apenas com as vogais “a e i o u”. Nessa hora, já tinha cedido à alegria do momento, não carregava mais o peso do longo dia.

Infelizmente, tive que descer rápido e não pude conversar com ele para saber mais ou pegar os contatos de divulgação. Contudo, fiz um registro em vídeo da figura. Confiram:

READ MORE +